TROPEIRO


10 de Fevereiro de 2019 às 10:37
LÍNGUAGEM DO TROPEIRO

O Estado de Mato grosso, e Minas gerais ainda guardam vestígios da influência dos tropeiros. não só nas ruínas, na culinária e nas fazendas, mas também na linguagem do homem do campo:
Ancorote: barril pequeno, usado para transporte de aguardente. Também conhecido como corote.
Apear: descer da montaria,
Arranchar: pousar, descansar no rancho.
Arreio: peça principal do arreamento de montar, que corresponde à que em geral se chama sela.
Bruaca: bolsa de couro cru usada para transporte de comida e mercadorias.
Cangalha: conjunto de peças de madeira e couro, colocadas sobre o burro para a acomodação da carga.
Enervar: armar com taquaras o couro para mantê-lo bem esticado.
Jacá: grande cesto sem tampa, medindo cerca de meio metro de diâmetro e 70 centímetros de altura. Poderia ser trançado com taquaras ou couro de tatu.
Goitar: lutar entre amigos, empurrar e segurar de brincadeira.
Guampa: copo ou vasilha para líquidos feita de chifre.
Manta: prejuízo nos negócios. Passar uma manta é prejudicar o outro em uma barganha.
Picaço: Cor rara nos burros: avermelhado com cabeça e pernas brancas.
Pisadura: Ferida no lombo dos animais de sela causada pelo roçar de arreios.
Ralado: animal que manca. Sem ferradura, gasta o casco e fere o talão.
Rendidura: hérnia nos animais de carga.
Suador: almofada de paina ou palha, colocada de baixo da cangalha para não ferir o lombo do animal.
Tralha: bagagem que acompanha o viajante, conjunto de peças de montaria.
Tranca-fio: correias de couro torcido usadas para unir os jacás e evitar que balancem na viagem
Zangar: estragar a carga de carne de porco por falta de sal ou atraso na viagem.

cpsc*

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